Sem escolhas
Aproveito a oportunidade para perguntar a você: Escolheu filho de quem queria nascer?
Foi-lhe perguntado se queria ser brasileiro? Estrangeiro? Francês, japonês ou javanês?
Perguntaram se queria ser homem ou mulher?
Foi-lhe inquirido acerca de seu nome?
Benedito, João, Inácia ou Ivone?
Pediram-lhe sugestão sobre a cor de sua pele?
A testura do cabelo, se liso, crespo ou ondulado?
O formato de seu rosto, redondo ou quadrado?
Seu olho claro ou escuro, verdadeiro ou dissimulado?
Não, ninguém pôde escolher. Isso nos foi imposto, empurrado, decidido e acabado.
As coisas anteriores ninguém pôde questionar.
Mas você pode escolher,
Entre ser feliz e sofrer.
Você pode escolher seus amigos, seus relacionamentos,
Com quem vai repartir seus momentos.
Escolha pela sua preferência: cor de pele, dos olhos, cabelos.
Se sorridente ou lisonjeiro
se déspota ou cavalheiro. É você quem decide.
Só há uma coisa que quero lhe sugerir:
Independente se é Antônio, Eduardo ou Beatriz:
Não abra a mão de ser feliz.
Fernando Davila
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