Seu criador foi um escravo chamado ESOPO, que usava essa alegoria para denunciar a opressão sofrida pelo trabalhador, mas sem ir de encontro com o senhor dos escravos.
O
Avarento
Autor: Esopo[1]
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Um avarento tinha enterrado seu pote de ouro num lugar
secreto do seu jardim. E todos os dias, antes de ir dormir, ele ia até o ponto,
desenterrava o pote e contava cada moeda de ouro para ver se estava tudo lá. Ele
fez tantas viagens ao local que um Ladrão, que já o observava há bastante tempo,
curioso para saber o que o Avarento estava escondendo, veio uma noite, e
sorrateiramente desenterrou o tesouro levando-o consigo. Quando o Avarento descobriu sua grande perda, foi tomado de aflição e desespero. Ele gemia e chorava enquanto puxava seus cabelos. Alguém que passava pelo local, ao escutar seus lamentos, quis saber o que acontecera. "Meu ouro! Todo meu ouro!" chorava inconsolável o avarento, "alguém o roubou de mim!" | |||||
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